Expliquem-me...
Expliquem-me, por ventura, por obséquio e o quer que mais que seja, a procura incessante e incidental que todo o ser humano faz para se tentar achar uma vaga lembrança do que lhe é vida. O que se faz ao achar a resposta, quando se acha a resposta?
Será que, por um segundo apenas, podemos conceber na infinitude das coisas, que, realmente, sabemos alguma coisa, que podemos responder a complexa teia "tramática" que a vida como um tudo? E se assim conseguissemos, será que teríamos o vigor, a sabedoria, a conjuntura de absorver todo compêndio que perpassaria em nossas mentes?
Não creio, tão pouco não acho nem meramente possível. Nós apenas escolhes as respostas que achamos, por demais, convenientes e mesmos estas só o são convenientes por um certo período de tempo, mas, depois, a convulsão sobre novos acontecimentos, novas respostas, novas revelações ocorrem novamente.
Como ser humano nunca, jamais, nunquinha mesmo, estaremos satisfeitos com as parcas respostas que nos são dadas e, nem mesmo aquelas que nós mesmos criamos para nós mesmos. E é isto que nos faz humanos.
Eu, particularmente, não consigo ficar retido num só involucro conceitual que filosofias nos dão, tão pouco a minha mente é inflexivel quanto a filosofia que outras pessoas apregoam para si mesmas. Se estas se sentem satisfeitas, orgulhosas e contemplativas com aquilo que lhes dão, não serei eu a dizer algo contra, a destruir um sonho, uma vida perfeita, no estado de perfeição que ela é, polida, de certo modo, até que, como tudo, se desestruturar por completo, quando se faz necessário ter mais respostas, diferentes respostas...
Sou diferente, mas sou igual, o oposto do oposto, nunca ciente de si, mas, ainda, ciente do mundo, conceitual, preceitual e imerso nas mais diversas conjecturas que alimentam a alma humana...
Quero, aqui, deixar bem claro, torço que a humanidade jamais vire uma raça uníssona, isto seria inconcenbível para o progresso social, tecnologico, filosofico, cientifico e outros icos por aí. São as diferenças que nos fazem mais fortes e, na procura incessante de respostas, que nos fazem tão complexos e simples...
E a minha sede por uma explicação continua... para sempre e sempre, pois minha alma é atormentada.