Coincidência
Existe de fato um mundo selecionado?
Acredita-se na beleza, nas cores e contornos de uma existência... Fatos!
Ouvi que tudo que faço é uma onda... Vai parar onde nem eu mesma acho.
Assim... Com recortes e soluções... A vida é ditada, empedrada... Solidificada.
Existem coincidências de pensares... De atos?...
Acredito que alguns manipulam o sentir... Cortam e recortam com tesoura bem afiada os fios que as moiras tricotam com sopros.
Mas, se eu falar novamente do que a minha alma canta, será que chega tão rápido aos ouvidos alheios?... Ou em conta-gotas?
Pensei que partículas minhas estariam flutuando no cosmo e alguém com requinte apanha... Apanho nessa vida para entender certas coisas. Acho que canso.
Perplexa fico ao perceber o sonolento garimpo nas minhas tranças...
Cada qual com seu cada qual... Aprendi, quando criança.
Maravilhas... Pessegueiros... Minha dança... Nevoeiro...
Canta a chuva, na varanda... Do meu pássaro sem gaiolas... Nas vitrines em tela líquida... Na caixinha de costurar textos.
Andei pelas florestas... Entre deusas e plantações... No riacho, sinto o mergulho... E nas pedras, a ilusão.
Passeio pelas lacunas... Subjetivo e complexo pensar... Insustentável!... Sempre gritei em voz serena.
Ainda acham que enxergam tudo... Um ponto cego para o cérebro contornar.
Ilude-se quem pensa que sabe entender os grandes mistérios de um simples viver... O que percebemos é cultural... É apenas um modo de ver.
Só sei que as grandes coincidências pecam em não ser... Originais?
Isso é assunto para outro dia... Ou noite... Quem dita o tempo afinal? Pensando, morri... Logo, Existi?... rsrs
07:38
Existe de fato um mundo selecionado?
Acredita-se na beleza, nas cores e contornos de uma existência... Fatos!
Ouvi que tudo que faço é uma onda... Vai parar onde nem eu mesma acho.
Assim... Com recortes e soluções... A vida é ditada, empedrada... Solidificada.
Existem coincidências de pensares... De atos?...
Acredito que alguns manipulam o sentir... Cortam e recortam com tesoura bem afiada os fios que as moiras tricotam com sopros.
Mas, se eu falar novamente do que a minha alma canta, será que chega tão rápido aos ouvidos alheios?... Ou em conta-gotas?
Pensei que partículas minhas estariam flutuando no cosmo e alguém com requinte apanha... Apanho nessa vida para entender certas coisas. Acho que canso.
Perplexa fico ao perceber o sonolento garimpo nas minhas tranças...
Cada qual com seu cada qual... Aprendi, quando criança.
Maravilhas... Pessegueiros... Minha dança... Nevoeiro...
Canta a chuva, na varanda... Do meu pássaro sem gaiolas... Nas vitrines em tela líquida... Na caixinha de costurar textos.
Andei pelas florestas... Entre deusas e plantações... No riacho, sinto o mergulho... E nas pedras, a ilusão.
Passeio pelas lacunas... Subjetivo e complexo pensar... Insustentável!... Sempre gritei em voz serena.
Ainda acham que enxergam tudo... Um ponto cego para o cérebro contornar.
Ilude-se quem pensa que sabe entender os grandes mistérios de um simples viver... O que percebemos é cultural... É apenas um modo de ver.
Só sei que as grandes coincidências pecam em não ser... Originais?
Isso é assunto para outro dia... Ou noite... Quem dita o tempo afinal? Pensando, morri... Logo, Existi?... rsrs
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