Que sonho...

Nas ruas de dezembro em meio à luzes de natal;

vejo-me inconsciente no brilho do teu olhar, por instantes.

Acordo, num desespero maravilhoso e letal.

A luz que reflete em ti momentos inusitantes.

Felicidade inexplicável, segundos termináveis,

num pasmar-se numa visão noturna, e bela.

Quão grande, simples completos e admiráveis,

Como se não houvesse beleza assim, tão rara nessa terra.

[ Contestação no pensamento do poeta que não conheço,

Sofreu por estar gostando do Sol, óh Lua!

Seu nome comum ao apresentar-se como um jovem,

que sem pensar e pestanejar, inventa um apelido pro amor da rua. ]

Mas quem dera se todos os dias fossem assim,

diferentes claro, mas com a mesma aparência se possível,

não entender, não decifrar, mas mas viver, está ótimo pra mim.

Independente de tempo ou idade, descobrir o amor sem ser previsível.

Encerro meu momento por opção...

...poeta que não conheço, onde está mesmo seu coração?

[ ... ]