DESABAFO

Sinto pelos (as) poetas

Aqueles (as) de verdade

Não desses (as) que se arvoram

Que se acham

Têm muitos (as) por aí roubando

Usurpando sentimentos alheios

Fazendo plágios descarados

E se dizendo poetas

Que infâmia! Que blasfêmia!

Provam apenas que são inúteis

Não têm um mínimo de criatividade

Incapazes, nojentos (as), vermes vis

Sem nem sombra de caráter

Caráter, vergonha, decência,

São coisas pra eles (as) desconhecidas

Não existe em seus vocabulários

Tanto que roubam sentimentos

Idéias, palavras, pensamentos dos outros.

Deviam envergonhar-se

De se olharem no espelho

Encarar família, filhos, amigos...

E pararem com isso

Respeitarem os (as) poetas de verdade

Melhor parar por aqui...

Perdão peço a quem nada tem com isso.

Roberto Coradini {bp}

03//12//2010