DO ETHOS QUE CUIDA
O “Código Genético”, digamos, do estar bem social se compõe, acima de tudo, do “Ethos que Cuida”. Neste proceder, há prevenção dos males e regeneração dos tropeços. Leonardo Boff está certo: “O ethos que cuida e ama é terapêutico e libertador. Sana chagas, desanuvia o futuro, traz segurança, exorciza medos e cria esperança.”
Em vez do Cuidado, que exige Participação Crítica e Cooperação Inteligente, o capitalismo “globalizateiro” e seu nhenhenhém justificador (neoliberalismo) doutrinam: “os pilares do bem comum são rentabilidade, flexibilização, adaptação e competitividade”. Desta lógica estúpida, brotam seres deslegitimados. São espíritos surdos, cegos e mudos, além de desnutridos politicamente. São, enfim, vá lá o neologismo, “antropofagicêntricos”, absurdamente contrários ao “Ethos que Cuida”.