TEMPO DE CHUVA
Era um dia como qualquer outro
Mas o dia estava nublado
E as nuvens no céu cinza como minha alma.
Em silêncio estava o tempo
Assim como eu, de bruços sobre a cama
Assistindo aquela cena triste
De um filme mexicano “Frida”
Aos poucos ouvir
O barulho das gotas de chuva
Que caiam do céu como se fossem
Minhas lagrimas.
Que sobre minha face desaguavam
Como as águas corrente de um rio.
Com o corpo gelado
E o coração descompassado
Levantei-me daquele insulto
E me atirei à rua,
Com um guarda chuva na mão.
A cada passo que dava
Sentia eu um vazio.
De tantas palavras amargas
Ouvidas no dia passado.
Depois de sentir um vento suave
A me tocar.
Calei- me, e fiquei a pensar no que fazer.
E bem a minha frente vir meu espelho
Dizer- me, seja feliz.