A injustiça
Pretendo falar de duas formas de injustiça: a primeira, no plano objetivo, decorre de uma condição cuja base é um tratamento equivocado e parcial resultando numa relação onde alguém protagoniza a injustiça e no outro pólo alguém que sofre os efeitos dessa ação.
Uma avaliação externa e isenta identifica de imediato a relação injusta. Ela pode ser gerada propositalmente ou não. Seus efeitos invariavelmente são dolorosos e deixam marcas. Esse tipo de injustiça reside naquele que a promove.
Outra forma de injustiça, a segunda, no plano subjetivo, decorre também de uma avaliação equivocada, não de quem supostamente a pratica, mas daquele que se sente injustiçado. Aquele que “sofre” esse tipo de injustiça opta por dar aos fatos uma interpretação particularmente subjetiva, onde a injustiça reside no não atendimento de suas expectativas. Nesse caso a injustiça reside naquele que a sofre.
Esta distinção é de grande importância quando se trata de refletir sobre as conseqüências éticas de nossas ações. Qual o tamanho de nossa responsabilidade sobre ações genuinamente injustas e qual a do não atendimento de expectativas geradas pelos outros.
Quem realmente se preocupa com a conseqüência de seus comportamentos em relação a seus semelhantes deve procurar distinguir essas duas formas de injustiça para evitar se sentir responsável por aquilo que é gerado tão somente na compreensão de alguém e que não subsiste à confrontação com realidade.
Por outro lado, a distinção é útil também para quem se sente injustiçado. Avaliar se seu sofrimento pode ser minimizado através de uma simples mudança de perspectiva dos fatos. Até que ponto posso esperar que os outros atendam sempre minhas expectativas? Qual a minha responsabilidade sobre os fatos que aparentemente me parecem injustos? São questionamentos pertinentes para que surja uma luz no fim do túnel para quem nutre sentimentos dessa natureza.
Pretendo falar de duas formas de injustiça: a primeira, no plano objetivo, decorre de uma condição cuja base é um tratamento equivocado e parcial resultando numa relação onde alguém protagoniza a injustiça e no outro pólo alguém que sofre os efeitos dessa ação.
Uma avaliação externa e isenta identifica de imediato a relação injusta. Ela pode ser gerada propositalmente ou não. Seus efeitos invariavelmente são dolorosos e deixam marcas. Esse tipo de injustiça reside naquele que a promove.
Outra forma de injustiça, a segunda, no plano subjetivo, decorre também de uma avaliação equivocada, não de quem supostamente a pratica, mas daquele que se sente injustiçado. Aquele que “sofre” esse tipo de injustiça opta por dar aos fatos uma interpretação particularmente subjetiva, onde a injustiça reside no não atendimento de suas expectativas. Nesse caso a injustiça reside naquele que a sofre.
Esta distinção é de grande importância quando se trata de refletir sobre as conseqüências éticas de nossas ações. Qual o tamanho de nossa responsabilidade sobre ações genuinamente injustas e qual a do não atendimento de expectativas geradas pelos outros.
Quem realmente se preocupa com a conseqüência de seus comportamentos em relação a seus semelhantes deve procurar distinguir essas duas formas de injustiça para evitar se sentir responsável por aquilo que é gerado tão somente na compreensão de alguém e que não subsiste à confrontação com realidade.
Por outro lado, a distinção é útil também para quem se sente injustiçado. Avaliar se seu sofrimento pode ser minimizado através de uma simples mudança de perspectiva dos fatos. Até que ponto posso esperar que os outros atendam sempre minhas expectativas? Qual a minha responsabilidade sobre os fatos que aparentemente me parecem injustos? São questionamentos pertinentes para que surja uma luz no fim do túnel para quem nutre sentimentos dessa natureza.