Sozinho, no silêncio da noite.

Eu não tenho medo de nada, aliás, passei a não ter de uns tempos pra cá, eu vou vivendo da minha maneira de forma bem lentamente, dando pulos a frente que não deveria dar, é tanta vontade que a pressa vem juntando-se, você tem medo da solidão? Pois eu não, nunca vivi tanto tempo com ela do meu lado, o meu erro é tentar sair dela, tentar fugir não adianta ele sempre me procura, seu abraço é tão calmo, leve, me faz dormir, no fundo eu irei ser sempre ser assim, sozinho tentando qualquer brecha pra viver e depois voltar a minha tão doce e amada solidão.