RENASCEMOS TODOS OS DIAS

(escrevi este texto sem a menor pretensão literária ou preocupação com as palavras. A preocupação com a ordem das palavras impediria de transmitir a idéia central de forma clara e explícita.)

Renascemos todos os dias.

Mas um dia renascemos somente para morrer.

Na verdade estou a re escrever isto.

E o re escrevo todos os dias.

É ruim saber que vivemos a mesma coisa todos os dias e ao mesmo tempo.

Nunca fazemos nada que fosse novidade ou diferente.

Morrer para o cotidiano é quando começamos a viver.

De novo, de novo, de novo e agora mais uma vez.

Ao aprender a lição, então morreremos para aquele dia.

E assim sucessivamente.

De novo, de novo e de novo, até morrermos para todos os dias.

Então começaremos a vida!

Para todos os dias, antes da vida, somos um embrião.

O dia que nascemos embrião e já ficamos adultos é este o dia em que a morte será vencida, então começamos a viver.

A repetição faz parte do aprender a viver.

Hoje faz parte de mais uma aula prática para aprendermos a vida.

Nascemos, crescemos, viramos adultos e adquirimos sabedoria até completarmos todos os dias necessários para sabermos viver realmente.

Déjà vu é quando entramos por alguns instantes num dos dias de nosso cotidiano, que está ocorrendo ao mesmo tempo.

Driska
Enviado por Driska em 26/11/2010
Código do texto: T2638989
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