RENASCEMOS TODOS OS DIAS
(escrevi este texto sem a menor pretensão literária ou preocupação com as palavras. A preocupação com a ordem das palavras impediria de transmitir a idéia central de forma clara e explícita.)
Renascemos todos os dias.
Mas um dia renascemos somente para morrer.
Na verdade estou a re escrever isto.
E o re escrevo todos os dias.
É ruim saber que vivemos a mesma coisa todos os dias e ao mesmo tempo.
Nunca fazemos nada que fosse novidade ou diferente.
Morrer para o cotidiano é quando começamos a viver.
De novo, de novo, de novo e agora mais uma vez.
Ao aprender a lição, então morreremos para aquele dia.
E assim sucessivamente.
De novo, de novo e de novo, até morrermos para todos os dias.
Então começaremos a vida!
Para todos os dias, antes da vida, somos um embrião.
O dia que nascemos embrião e já ficamos adultos é este o dia em que a morte será vencida, então começamos a viver.
A repetição faz parte do aprender a viver.
Hoje faz parte de mais uma aula prática para aprendermos a vida.
Nascemos, crescemos, viramos adultos e adquirimos sabedoria até completarmos todos os dias necessários para sabermos viver realmente.
Déjà vu é quando entramos por alguns instantes num dos dias de nosso cotidiano, que está ocorrendo ao mesmo tempo.