Ódio

Um aspecto interessante de se observar é o Ódio. Sabemos que este existe “vivo e gélido" em muitas pessoas, que atreladas a sua vingança acabam cultivando-o.

O Ódio é como um parasita. Nasce das desavenças, deveríamos extingui-lo, mas é difícil. Depois, se alimenta da pressão do "mundo lá fora" e do desejo de sua vingança. Cresce, ultrapassa barreiras e tamanhos, ignora a humanidade presente no ser. Nesse ponto, não se sabe quem é aquela existência, se é o Parasita ou o próprio ser, pois ambos se confundem. A única forma dessa existência ambígua se satisfazer é completando a "vingança". Seja ela qual for, caso ela se complete, não será o suficiente. Por que não será? Pois só irá satisfazer o parasita, que depois de saciado, vai deixar-te com o vazio, o sentimento confuso do arrependimento, da "dor".

Naquele onde o odiar é grande, sua existência passa a ser negra e nula. Mate o parasita do Ódio que existe dentro de você, ele não irá resolver teus problemas.

Leo Zapparoli
Enviado por Leo Zapparoli em 25/11/2010
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