Mulher e seu mundo
Mulher quer o que não conhece;
Suspense noturno e matutino,
Chora, ri e xinga
A busca do amor imperfeito ou perfeito,
Selvagem na cor do pecado,
Que põem a porta a fora e loucamente a porta adentro,
Que tatue o seu corpo;
Com o fôlego do suor
Perversidade que mata de prazer o seu instinto íntimo
Coroando a com o cansaço do pecado;
O pecado que o mundo macula;
Tornando a sua personalidade um enigma;
Enigma do buraco da sociedade;
Que destrói sangue de desejo;
Mulher passar ser o que não quer;
A mulher é o que quer;
Instinto que a domam a sua rivalidade;
Rivalidade que a domam;
Desconhecendo a si mesma;
Que a faz sentir o possível e o impossível;
E vive, o amor
O amor que a torna incapaz;
Do medo de sentir;
Sentir o que não conhece;
E ali ficar;
Ficar pelo gosto do gozo;
Do gozo da pele;
Da pele da excita;
Excita a sonhos;
Sonhos que não a pertence;
Sonho que acredita;
Acredita e vive em seu instinto;
Instinto que deseja
Desejo do impulso
Impulso que aflita o medo
O medo da alma da pele
Da pele que confessa
Confessa aquilo que entrelaça em dois mundos
Mundo em qual não pertence
Pertence o que vive
Vive algo que conflita
Conflito o qual esbanja
Esbanja ternura
Ternura dos instintos
Instintos maternos;
Materno da repreensão;
Que te torna pura;
Pura entre o entre o céu e a terra,
Terra que come e céu o que cerca;
Mulher