CONFIANÇA

Quando depositamos muita confiança em alguém fatalmente corremos o risco da decepção seja por uma omissão que nada mais é que uma falha em fazer algo que poderia e deveria ser feito ou até mesmo por palavras mal colocadas.

Infelizmente buscamos no outro ser, um exemplar perfeito por isso ocorre um constante desolamento.

Por outro lado, também, decepcionamos porque somos dotados de imperfeição.

Se bem observarmos não precisamos das pessoas, apenas nos completamos com elas seja com defeitos e qualidades com objetivos a serem partilhados e não com omissões que geram descréditos.

Para Arthur Schopenhauer nunca deveríamos irritar-nos com a desconfiança, pois nela reside um elogio à probidade, ou seja, é a admissão sincera da sua extrema raridade que faz com que entre no rol das coisas de cuja existência duvidamos.

Quando experimentamos o prazer da confiança de alguém devemos nos entregar a essa análise. Agradecer os créditos e aceitar a priori a decisão de outra pessoa.

É considerado um ato de amizade e amor e consequencia do conhecimento sobre alguém.

19/11/2010

Eliane Auer
Enviado por Eliane Auer em 19/11/2010
Reeditado em 19/11/2010
Código do texto: T2624961
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