Olhos fechados

Natureza que és soberana

Deusa e protetora

Dona dos encantos e belezas

Com impiedosa gentileza

Castiga maus feitores

E condena com sua grandeza

Milhares sem defesa

Calor em forma de sol

Frio em forma de gelo

Águas límpidas e cristalinas

Em abundancia nos oceanos

Chuvas como lágrimas de tristeza

Ventos como fúrias

Temporais em desabafos

Terremotos, maremotos, furacões e vulcões

Em forma de punições

É o alerta da natureza

Pela devastação do verde

Sujeira e poeira

Agressão ao meio ambiente

Ao eco sistema

Que por ganância

E uso do poder que não o tem

Condena ao homem

Um fim que ele sabe

Mas fecha os olhos

Para não imaginar

O que há de vir

(Armando)