mania de pensar nos outros
Minhas sacadas
E seus sacolejos.
E sua lambreta
E minha carniça.
Ritmo de retardatário
Óculos para noites escuras,
De dia.
Viajamos pelos nossos deslizes
Bebemos o que nos vier à mão.
Estamos voltando
Deixe as coisas fora de seu lugar.
De seis em cada vinte laranjas
Dois copos para quantas pessoas.
Uma passada segura
Pode surgir de uma guerra nula?
Ou não.
Geramos nossos abismos
Em quedas de se provar,
O que é risco.
Pode o homem
Que nasceu em uma geração
Resgatar sentimentos de outrora
E viver como fossem seus?
O reino dos vegetais
Exercito de suicidas
De sanguessugas.
Moral e suas verdades
Assustadoras.
E toda a bateria
E a falta de eletricidade.
Quantos pensam no amanhã
Se perdem demais para poder voltar.
Nós e nossos absurdos
Manias de grandeza
De achar que o mundo é pouco.
De pensar nos outros,
louco.