DESDE O FUNDO DA TERRA (tema para um possível ensaio)

Incinerar de vez o lixo das ideologias e recuperar o cheiro real da solidariedade, o rosto do humano por trás das máscaras de toda espécie, por trás dos interesses escusos já presentes nas regras ou ocultos nelas, nas regras de todos os jogos, nos jogos políticos, nos jogos dentro das famílias, também nos jogos amorosos ... eis o rosto da verdadeira Utopia a perseguir, gigantesca e quase fora da medida do homem, mas, acessível ao Sonho dos homens mais ambiciosos da Espécie, aos seres da Espécie que não se curvam à História coletiva nem às histórias individuais tal como elas, História e histórias, têm se mostrado, vêm se mostrando ao longo dos milênios, na presente Terra.

Só assim, e já no simples emergir de Tal Sonho na mente e no coração dos seres de efetiva Boa Vontade se poderá sentir, antes de sabê-la e de vê-la a brotar, a Flor da Espécie, a flor do homem.

Zuleika dos Reis, na manhã de 17 de novembro de 2010.