Equilíbrio
Nosso corpo busca o equilíbrio. Meu corpo dolorido de vinte anos não é diferente. Não pode ceder ao desespero, não pode viver em simbiose com ele... Algo vem e o ameniza. O próprio corpo expulsa. Por tédio ou euforia, o importante é que passa. E com um pouco de luz, absorvida do mundo, dos amigos, das coisas mais banais, ponho-me de novo a fazer planos. A me alimentar de sonhos.
Sonhos mais fortes que o desespero.