Àquela maravilhosa fantasia.

Ao abalizar a minha existência,

lá nos primórdios de minha inocência

pensava que sabia o que fazia.

Porém, ao me aproximar do fim do dia

senti o halo da minha ignorância,

maior ainda que o da minha infância,

e ao halo peço perdão do que falo,

àquela maravilhosa fantasia

qual ainda me faz da vida regalo.

A Deus humildemente peço clemência

por praticar tamanha incoerência...

Pois, tudo me rompia à falência.

Agora ao deixar a bela aurora

sinto um laivo de experiência

qual acanhadamente me aflora.

É ao crepuscular desta vida

donde deixarei o lar desta lida,

ao anlisar tudo aquilo que fiz

pude notar que pouco somei.

Embora, não fosse isso que quis,

tampouco, aquilo que sonhei,

acabei abalizando o que nada sei!

Melhor me seria ter inocentemente vivido...

Somente a verdadeira inocência pode traduzir a felicidade.

Como disse o grande Ataúfo: “Eu era feliz e não sabia”.

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jbcampos
Enviado por jbcampos em 11/11/2010
Código do texto: T2609431
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