Àquela maravilhosa fantasia.
Ao abalizar a minha existência,
lá nos primórdios de minha inocência
pensava que sabia o que fazia.
Porém, ao me aproximar do fim do dia
senti o halo da minha ignorância,
maior ainda que o da minha infância,
e ao halo peço perdão do que falo,
àquela maravilhosa fantasia
qual ainda me faz da vida regalo.
A Deus humildemente peço clemência
por praticar tamanha incoerência...
Pois, tudo me rompia à falência.
Agora ao deixar a bela aurora
sinto um laivo de experiência
qual acanhadamente me aflora.
É ao crepuscular desta vida
donde deixarei o lar desta lida,
ao anlisar tudo aquilo que fiz
pude notar que pouco somei.
Embora, não fosse isso que quis,
tampouco, aquilo que sonhei,
acabei abalizando o que nada sei!
Melhor me seria ter inocentemente vivido...
Somente a verdadeira inocência pode traduzir a felicidade.
Como disse o grande Ataúfo: “Eu era feliz e não sabia”.
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