Dias e delírios
Não habilitaram minhas sensações.
Se for pra sair da porta da rua
Em cima da casa eu fico tranqüilo.
Nós, problemas e adversidades
Sentimento de animosidade
Estão caçando minha cabeça
E eu não sei o que pensar.
Pinga ruim só da ressaca.
Cabeça não agüenta mais
Eu quero algo pra pensar
Um campo pra sair, correr.
Os nossos dedos um no outro
Cabeças que rolavam travesseiros.
Hoje, nossos dias e delírios
Nossos pentes e escovas
Os cabelos e os pentelhos,
Penteados, grandes pêlos.
Tudo tem o seu lugar
Seu tamanho pra ficar
Se pensar em responder
Será medo?
Alento despercebido
Nossas viradas
E ketchups.
Passar a linha no arpão
Pegar o café pra depois.
Sinto em mim
Diversos fatores
Tantas premissas
E nenhum alívio.
Quem vive
Quem escolhe
Qual pede
Qual encolhe.
Nós e nossos dedos.
Um fim não há
Se for, já não é.
Ainda temos tempo
Para pensar em não morrer.