Dassault Breguet

Resolvi mudar meu nome, aqui no site. Sai das hélices , um pouco arcáicas (rs), do Messerschmitt. Agora, ao menos temporariamente, possuo dois motores Snecma de altíssimo grau de empuxo, pois um pouco mais de velocidade é sempre bem-vinda. Posso fugir da mediocridade e dos mal-entendidos bem mais facilmente, bem como, chegar àqueles bem mais rápido, os que me recebem bem. Basta acionar o after burned, que joga o querosene, simultâneamente, no início e no término das turbinas, levando-me à um voo no qual nada eu escuto, num total e absoluto silêncio, ouvindo apenas aquilo que, a mim, soa coerente, pois vem do coração. Suas batidas, talvez, por que não ouví-las?. Ser supersônico é assim, chegar lá rápido, desde que o lá faça sentido e o cá venha incomodando. Deixarei que meus cannards, flaps, ailerons, bordos de ataque de asas, deriva e profundores ajam em nome da minha manobrabilidade em seu mais alto grau, sofisticado na sua tecnologia avançada. Usarei meus despitadores eficientes, sempre que alguém tentar me atingir de alguma forma. Não guardarei mais nenhum rancor, para com aqueles que tentam ou tentaram me alvejar de um modo ou de outro, seja na alegação de coisas que não fiz, na vaidosa má interpretação das que fiz, ou na atribuição de algo na minha forma de ser que, em última análise, signifique apenas minha falta de experiência nessas coisas da malícia das segundas intenções. Poderei sair de tais situações de modo extremamente mais ágil agora, com toda esta tecnologia acima citada. Guardarei meu Messerschmitt-109 num hangar seguro, o meu, voltando a voar com ele assim que esse meu ataque de modernidade passar (rs). Uma modernidade estranha, que confunde volátil com “vou lá, tio”, bife à milanesa com “bife ali, na mesa”, o velho ditado com “o velho deitado”, as obras do mestre Picasso com “a ....... de aço do mestre de obras” e outras confusões contra as quais convenha um avião como esse que agora adoto, o Dassault Breguet Rafale, difícil mesmo de atingir e, para a minha glória do prazer, rápido o suficiente para me fazer chegar naqueles aeroportos seguros e dóceis, zelosos com a minha manutenção e necessidade de combustível, com os quais interajo como quem ganha um novo dia, a cada hora que, neles, fico pousado.