Os mesmos pensamentos

Talvez a tão famosa rotina sempre seja este eterno déjà vu, o fato é que tentamos ver o todo como algo sendo novo e na verdadeira opção de que é somente esta resposta que possuimos. Mas ao habituar-se pergunta-se o porque de ser assim, pode se perceber que nada nessa finitude ja vivida é novo, tudo ja é o velho tempo que se encontra em nosso anterior. Quebrando assim um pouco do quebra cabeça do tempo, que apesar de ser de lógica dedução, podemos compreender que não se escolhe aprender e sim a caminhar igual a maioria. Dentre os passos na rua, percebe-se as mesmas conversas os mesmos problemas, será que são iguais por participarmos de uma mesma realidade ou por tudo estar contido num algoritmo que se repete ao chegar ao seu inicio do fim, voltando ao fim do começo.

É tão intrigante os mesmos pensamentos, entre os outros, que se torna banal as teorias que provam a etica e a sociedade, que basicamente um conjunto produz o mesmo tanto que um individuo somente em questao de conhecimento. A unica diferença seria o tempo para tal avanço, o que defendo é que tudo está tão notavel, que é intrigante não perceber a junção das coisas num loop.Mas nós é que nos moldamos assim ou deveriamos acreditar que o melhor para nós mesmos é seguir este caminho de todos.Pensa-se tanto em novas descobertas, sendo que todas elas sempre existiram independente de nossa intervenção, simplesmente não tinhamos a compreensão de determinado assunto; nós mesmos. Somos nós que a criamos, não seria mentira dizer que estava a nossa frente, porem somente não conseguiamos ver.

É de total entendimento que não criamos e sim lembramos, não há possibilidade de criação, o novo do agora desconhecido é o velho de sempre e desconhecido de nós mesmos. A criação nada mais é que o conhecimento de nós mesmos em todo o seu profundo interior de maneira que nos faça abrir o leque de possibilidades existentes em nós mesmos. É mais facil acreditar que um cientista ou algum especialista salve o mundo ou redescubra coisas novas, do que nós mesmos. Claro, são de certa forma remunerados somente para isto, ou então deixemos a cargo dos filósofos, que são pagos para pensar. Em todos estes nós existem essas possibilidades, só que preferimos não acreditar e em função da diversidade do conhecimento, o uno que se vivia la há tempos, não existe e não é mais possivel em sua totalidade.

Uma grande quantidade de irrelevantes informações que por fim ja estavam em todos que a leêm e que ninguem ou talvez poucos ja se tenham encontrado nessa questão.

Mas o 'X' da questão é como nos habituar a conhecer o que já está explicito, esse empirismo; a priori ou posteriori? Acabo por seguir idéias de um outro, que me fizeram refletir bem mais hoje do que a apresentação sobre o pensamento do filósofo em tempos ja decorridos. Será que se pode apoiar tal fato que se nega o conhecer antes do criar? Antes não se conhecia, mas possuia a curiosidade e a ambição por conhecer. E o fato de inspecionar algo novo, nos faz aprender ou relembrar sobre ele? Como se entende o aparelho digestivo de um animal, sendo que você nunca viu algum, suponha ainda que você nunca tenha visto qualquer tipo de orgao e seja desprovido de qualquer conhecimento em relação a ele. Não poderá dar o nome de coração, mas poderá entender que as partes do todo é o que o faz este todo viver. Agora a definição, se por desconfiança, deixe o individuo só com o interior do animal e com seus pensamentos ele irá criar nomes e irá entender seu funcionamento. Simples teoria, o tempo seria crucial, porem iria chegar ao mesmo intuito ja pensado que os demais especialistas chegariam. Só precisando necessariamente de curiosidade e tempo.