QUERO TER PAZ
Eu sou
Tu és
Nós somos
Vós sois
Eles são
O verbo que se fez carne
Indicou o caminho
Ao homem que se faz testemido
Aproveitando-se do livre arbítrio
Idolatrou seus mais poderosos inimigos
Tanto quanto a sí mesmo
Violou os mandamentos sagrados
Fez-se de rogado
Esqueceu-se de onde foi gerado
A criação se agigantou
Ao Senhor manietou
Como abutre se proliferou
O homem santo indignou-se
De nada adiantou
A criação o esmagou
O cálice transbordou
O sangue do santo se derramou
Ao terceiro dia ressuscitou
Com o pai eterno se encontrou
O destíno do homem o entregou
E assim o firmamento do pai se perpetuou
Na terra o homem se desencarnou
Só destruíção e desamor
É o complemento de tudo que o próprio homem plantou
Insigmificantes adereços diante do alto preço
Que ainda tem que pagar
O fardo é pesado
É melhor do que não poder ser perdoado
Não quero fazer parte do acaso
Quero me encontrar ao seu lado
Na eternidade de seus passos
Quero ter paz.
Waldir da Silva Costa
04.10.2010