Meu caminho
Sabe, sempre gostei de cantar
Com meu violão na mão
Na varanda de casa
Ficava a observar
A grandeza e a beleza do por do sol
E sem perceber estava eu a dedilhar
Notas que com palavras
Vindas de minha boca
Faziam-se rimar
Sempre palavras de amor
De carinho
E muita solidão
E foi assim que aprendi
Confesso! Nem sei se aprendi
Mas gosto de escrever
A cada verso, poema ou pensamento
Extraio de dentro de mim
Sentimentos já vividos
Passagem de uma vida
Desejos escondidos
E sonhos que não sei se serão vividos
Mas me conforto
Sinto-me bem e pronto para seguir
Viver e aprender
Somar e subtrair
E quem sabe novamente
Um amor encontrar
E se apaixonar.
(Armando)