Conveniência que não enxerga a diferença
"Um homem faminto e perdido em meio à floresta e a sua frente, uma lagarta que passa lentamente. A sua fome é tanta, que a sua mente o fez acreditar que aquilo era um alimento, e ele então a comeu. O gosto não era muito bom, mas ele tinha que acreditar e de lagarta em lagarta, ele foi se enganando".
É bem possível que estejamos vivendo em meio a lagartos… Isso me faz lembrar o filme matrix, onde no mundo real, eles tinham somente uma ração humana para comer e para conseguirem digerir aquilo, eles usavam a imaginação, imaginando que aquilo seria um hambúrguer, uma bela macarronada e assim por diante e acho que isso acontece no nosso dia a dia... Onde as pessoas fantasiam suas rações (pessoas) a sua forma, no objetivo de moldá-las de uma forma mais fácil de (digerir) conviver e até de suprir suas necessidades... Será?
Como ter certeza disso tudo?
Como saber se estão nos vendendo lagartos?
Como saber se estamos os moldando em meio a nossa própria necessidade?
Exemplo:
Será que estamos sabendo diferenciar os nossos sentimentos?
Será que a nossa necessidade de viver o tão esperado amor, faz dele o nosso lagarto?
Amar como eu costumo dizer é uma forma que encontramos de nos amar aos olhos de alguém, onde juramos sentimento eterno a nós mesmos sobre o olhar de quem nos convém, de quem é capaz de alimentar da melhor forma o nosso ego, onde juramos amá-la a todo o momento no calor da paixão, até o fim dos tempos, no entanto, a vontade de amar (gostar), é maior que o próprio sentimento... (Conveniência que não vê a diferença).
(Loucuras de Mili)
(Inspirado num diálogo que tive com uma amiga "LadoOculto" e num breve momento reflexivo com outra amiga "TalitaLucky")