“A Renuncia”
Lamento no mais intimo silencio,
Momento efêmero, que mais parece
Eterno amargor de um instante só meu!
Por mais crucial o momento, choro calado,
Sem alardear o pranto insistente do instante,
Ai que dor, a partida! A lassidão dos músculos
Que se alongam num murmúrio tácito, por
Mais reclamada a renuncia se faz assim o momento
Inevitável. Torna-se nobre o Homem por suas
Lagrimam, que o demonstra humilde em atitude
Para aprender a amar. Só a dor tem o poder
De escolar o aluno em um mundo aonde a
Renuncia às vezes é a mais nobre atitude
Do ser.