Não sou do tipo normal
O vento soprou do exílio das palavras,
Não sou do tipo normal,
Jogo o corpo contra o fogo,
Contra a ventania,
São tantas vidas numa vida,
Tudo é asa de poema,
Quem sabe te encontro,
Com a alma desarmada,
Fecho os olhos,
Perdoe-me o devaneio,
As vezes pareço confusa mesmo,
Eu permaneço indecifrável...