Que seja breve
Respira em meu peito uma tranquilidade indefinida, silenciosa... Como se por um minuto eu relaxasse os músculos, tirasse a mão dos remos e deixasse que o balanço ininterrupto do caos sintetizasse meu sono. Uma sensação de alívio - de certa forma, fora de hora - mas bem vinda! Espalha-se pelos meus ombros, despertando uma ignorância parecida com o doce descuido do sono profundo. E apesar de descuidada, mantenho-me plenamente consciente da brevidade de tudo isso...
Talvez seja essa a maior razão dessa tranquilidade que respira silenciosa em meu peito: A admissão das brevidades.