Imaginação de um esgarçado pensamento

Quanta curva clara se turva na curva de um rio puro. Um pescador que é conhecedor a me ouvir; logo riu. Ai vem o "asneiro-besteirol"; asneou afoito o forasteiro-varonil como se apoiasse à curva interna de um urinol. Quis perguntar se ele já tinha ido à Portugal e Rio. Só não “quiz” o estrangeirismo ao meu lado alado com empáfia “tio-satânica”... Às vezes procedida de boca frouxa e mesopotâmica. Pra não extravasar numa fala mefistofélica e bubônica... Sem falar do religioso, vaidoso e estudioso do pentateuco... Bem, mas o assunto não é esse, é da curva onde todo o exegeta descarrega o seu entendimento hermenêutico. Ao menos execra da sua supraconsciência todo o excremento da ciência da qual apreendeu e; à arte às vezes inculpa. Cuidado não fale fiado, a curva é uma arte de Deus, embora, já se saiba a verdade de uma parada obrigatória nesse purgatório purgando baratas e pulgas misturadas a ratos. Com crianças mortas liquifazendo-se da inocente curvatura de natureza morta e cruel. E pouco me importa essa arte borrada a dedo ou a pincel e surrealista. Eu só posso pensar no que vejo: ratos, baratas e percevejos e mais criaturas de Deus pintando os céus de negro-clarão com bombas de seus graduados anéis de desejos de possessão na hora de enlouquecer. Bem por isso é que gosto de dormir, por ter a oportunidade de inexistir, posto, deixar os pesadelos passando por paraísos dos quais jamais gostaria de acordar sem desvelo. Bem por esse simples ato, creio cegamente na mente sã de um verdadeiro Deus para adorar, quando me deixa dormir, né... Até porque ninguém é de ferro tão enferrujado assim. Coitado, morro de dó de Deus, Ele é sempre o culpado de tudo. Mas é sempre assim, muitas vezes ao dia somos tripudiados pelas nossas mais queridas malcriações de famílias... Quem mandou ser deus-prolífero para criar tantos filhos assim e, a encher de bilhões deles por sobre a face da terra, como o fez com os céus os enchendo com tantos grãos de areia num encanecido mar de belo clarão de estrelas num céu risonho...

Ah... Quanto deus sem juízo final... Afinal seríamos loucos se não tivéssemos uma mente tão fértil com o grande bode expiatório da criação universal... Deus que me perdoe...

Ainda bem que o homem é deus, senão estaria verazmente perdido ao me expor quase como herético ateu. Nada disso, estou apenas a expressar aquilo que estou analisando à caga-regra lusófono e à ignorante plebeu.

O Planeta Terra deve estar enroscado numa ínfima-nano curva linfática de artéria-universal de um corpo estranho e magistral.

Se quiser se encontrar com deus, leia esse curto cápitulo... E curta a ”sábia sabedoria da sabiá que de antanho já sabia assobiar”... São João: 10... Não é gozação não, tenha fé meu rapaz-rapariga, vá lá e leia o que falou o grandioso Javé e, saiba só, quem você é, e depois me diga...

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jbcampos
Enviado por jbcampos em 29/10/2010
Código do texto: T2585729
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