Dia de Sabado

Em uma bela tarde de terça feira ele foi surpreendido com um convite nada convencional, um convite que mudaria nossos caminhos, ou não. Foi algo como, -Sabádo vamos na igreja? ele não aceitou na hora porque não dependia da sua vontade apenas. Mas se passaram os dias, e sexta foi dada a resposta, SIM! então o sabado nunca chegava era horas de agonia por conhecer alguem que já fazia parte de sua vida, por mais de 6 meses. Finalmente sabádo, então meu coração disparou, nada dava certo, a roupa não combinava, meu cabelo não ficava do jeito que queria, o horario se aproximava e não estava pronta, não sei porque me reocupava tanto era só um convite para ir na igreja nada mais, bom então o momento esperado se aproximava mais. Chegando ao lugar combinado, meu coração teimava em sair pela boca, mas respirei bem forte, e logo que eu o vi soltei um belo sorriso e um oi, fiquei sem graça porque quando estamos longe tudo é mais facíl, na hora as mãos tremia, então rapidamente começamos a se soltar, esquecemos que estávamos um na frente do outro, e falamos coisas que sabíamos, mas não com delalhes, conversa vai conversa vem, chegamos ao lugar onde era nosso rumo, no caso umas duas quadra da igreja. Bom andamos andamos e andamos e desistimos de ir na igreja, resolvemos sentar em uma praça para conversamos e não dar pinta que estávamos perdidos, sentados por hora de baixo de um sol que teimava em não nos deixar em paz, a fome nos comia por dentro, resolvemos andar e achar um lugar para comer, quilômetros e quilômetros andando até achar um lugar bem aparentavél. Fome saciada, sem rumo novamente saímos pelas ruas sem saber onde iria, estávamos sendo levados por ruas que nunca avia visto, estava realmente na mão o destino.

Com a pernas latejando resolvemos tomar um sorvete e descansar um pouco, lá ficamos mais umas horas sentados. Fim de tarde e saimos em busca de algo mais emocionante andamos andamos andamos e andamos, até o passeio publico, chegando lá nossa intenção era só corta caminho, mas o destino queria brincar conosco ainda, sentamos em um banco viamos a noite chegar com ela trazia uma bela lua, um tempo ficamos calados sem assunto porque já tinha falado de tudo, é quase de tudo, atraz de nós um lindo lago nos chamava a atenção, com medo eu me aproximei e sente, fiquei atirando galhos lá e vendo os peixinhos, ele rapidamente sentou ao meu lado e ficou rindo de mim com um sorriso bobo, vendo o meu medo de peixes. Deitados na grama não vimos o tempo passar e por lá ficamos, notamos que só aviamos nós dois no parque, é tive medo, levantamos rapidamente e procuramos uma saida, ficar presa no Passeio Publico em Curitiba é muito raro, mas quando o destino resolve brincar com os seres humanos não falamos nada mas sim deixamos ver no que dá. Achamos uma saida, claro saimos. Depois indo embora realmente rimos e tudo e nos queixamos de dor nas penas. Bom chegou a parte mais triste do sabádo, a hora de se despedir, foi realmente o momento em que nos abraçamos, falamos tchau e até mais. Os meus sabádos nunca mais foi o mesmo depois desse dia, sinto que os sabádos no meu presente e no meu futuro falta algo, como uns belos quilômetros andando. FELIPE LOPES.

Leticia Thais
Enviado por Leticia Thais em 28/10/2010
Reeditado em 28/10/2010
Código do texto: T2583350