O POÉTA NÃO MORRE
O poeta não morre
Transforma-se em semente
Prolifera-se
O não morre
Desce á cova
Sobe em trovas
O poeta eterniza-se em suas obras
Não existe morte para os que sustentam seus ideais
Para os que vivem por amor
Para o amor
O sofrimento é o alimento do poeta
Vive só
Nem só por isso deixa de acreditar
Sempre existirá um caminho
Um novo ninho
Um novo carinho
O poeta desce á cova
Nascem novas trovas
Brotam-se as sementes
A natureza sorri
Vida em abundância
Impregna-se o àr
É o perfume do poeta
Que está e sempre estará
Da cova do poeta a exalar.
Waldir da Silva Costa
28.10.2010