A Grande Culpa
... O vazio
... O silêncio
... O início
Em mais um dia quase patético da minha vida, onde me encontro no mais fundo abismo das minhas esperanças, eu começo a sublinhar alguns aspectos do tempo, talvez pra gerar em mim algum conforto cedido por essa genialidade que me atormenta desde o berço, mas que não promove o “grande elevar” da minha existência.
É estranho, mas consigo ler nas entrelinhas da história. Consigo reconhecer elos, armadilhas culturais, enfim, todo esse “blá blá blá semi-místico-esotérico-cristão-científico sei-lá-o-quê...”
Continuamos correndo, feito gazelas saltitantes, pros braços desse sistema romântico, onde tudo pode ser tirado da nossa conta e posto em deuses, teorias, ou o que seja. Isso realmente cansa e desperta em mim essa náusea que me incluí como um co-adjuvante nesse filme mal-dirigido que é a vida. Quando nos mostram o trailer parece fantástico viver e aprender, mas... O quê? Pra quê? Do quê? Em quê?
Questionar é sempre a parte mais fácil, fazer as perguntas certas é um pouco mais complicado, buscar as respostas é ainda mais difícil, mas, reconhecer as verdades é tão doloroso, que sempre é melhor aceitar a “culpa” e tentar redimir a alma.