Estamos em busca de que, mesmo?
Quem são essas pessoas estranhas?
Correndo em máquinas de vapor?
São extensões de quais entranhas?
Para onde elas irão senhor?
Olho a humanidade com tristeza;
Estou ficando louca?
Como pode tanta beleza;
Ser refém da economia tirana.
Na cortina de fumaça do tempo;
A sociedade se esconde de si;
Em meio ao barulho, entretenimento;
Encontra-se perdida por aí.
Andam em busca de algo;
Que nem sabem identificar;
Tentam suprir tanto vazio;
Com a ilusão do sempre ganhar.
ACCO