Solidão
Grito silenciosamente já que ninguém se dispõe a ouvir. A solidão é uma ferida aberta, abrasada e ardida quando se torna longa, indefinida e interminável. Há paredes, móveis e espaços, consegue-se ouvir o eco da respiração ofegante que desanda atrás de alguém que ouça. São sombrios e frios os dias que se passam. As palavras se misturam aos pensamentos sem obter nenhuma resposta... Ninguém retruca, contradiz, orienta ou se comove. Resta-lhe o silêncio absurdo, rompido pelo programa de TV que não interessa, pelo som da música que não toca, pelo ruído que de longe indica que existe vida.
Grito silenciosamente já que ninguém se dispõe a ouvir. A solidão é uma ferida aberta, abrasada e ardida quando se torna longa, indefinida e interminável. Há paredes, móveis e espaços, consegue-se ouvir o eco da respiração ofegante que desanda atrás de alguém que ouça. São sombrios e frios os dias que se passam. As palavras se misturam aos pensamentos sem obter nenhuma resposta... Ninguém retruca, contradiz, orienta ou se comove. Resta-lhe o silêncio absurdo, rompido pelo programa de TV que não interessa, pelo som da música que não toca, pelo ruído que de longe indica que existe vida.