DESANIVERSÁRIO
(INQUIETAÇÕES DO MEU EU EM MEIO AO BREU DE TUDO QUE JÁ MORREU)
Hoje eu acordei e me perguntei
Quando eu vou ser feliz?
Ontem, hoje ou amanhã?
Ontem já passou e me cansou.
Hoje sempre com esse quê de amanhã
E o amanhã quando chega é hoje.
Quiçá, quem sabe nunca talvez...
Oxalá eu queria saber, logo eu que queria saber de tudo
Mas de fato nada sei mesmo, nada seio, em nada creio.
E assim o tempo vai passando
As roupas se desgastando
A cor grisalha aparecendo
Rugas e sinais da velhice em aceno
Os sonhos morrendo. Os germes comendo
Tudo acontecendo num piscar de olhos
Numa ida e volta dos ponteiros do relógio
Se rio, se choro, se vou a velórios,
Se sou pedante ou simplório,
Se praguejo, se oro...
Se tudo que faço se esvai
De forma assaz, deixando gostinho de quero mais
Quero mais sim, eu quero você, ouço a voz dizer...
Eu quero tudo que você nunca vai ver ou ter
E tudo também o que nunca vai ser
E aquele escuro túnel te suga, não te oportuniza fuga
Apenas suga as flores, quando não elas murcham
Juntos as certezas e incertezas da vida que machucam
E meio resignados e consternados nos desesperamos
E indagamos num grito: que raios de vida é essa em que estamos?
(INQUIETAÇÕES DO MEU EU EM MEIO AO BREU DE TUDO QUE JÁ MORREU)
Hoje eu acordei e me perguntei
Quando eu vou ser feliz?
Ontem, hoje ou amanhã?
Ontem já passou e me cansou.
Hoje sempre com esse quê de amanhã
E o amanhã quando chega é hoje.
Quiçá, quem sabe nunca talvez...
Oxalá eu queria saber, logo eu que queria saber de tudo
Mas de fato nada sei mesmo, nada seio, em nada creio.
E assim o tempo vai passando
As roupas se desgastando
A cor grisalha aparecendo
Rugas e sinais da velhice em aceno
Os sonhos morrendo. Os germes comendo
Tudo acontecendo num piscar de olhos
Numa ida e volta dos ponteiros do relógio
Se rio, se choro, se vou a velórios,
Se sou pedante ou simplório,
Se praguejo, se oro...
Se tudo que faço se esvai
De forma assaz, deixando gostinho de quero mais
Quero mais sim, eu quero você, ouço a voz dizer...
Eu quero tudo que você nunca vai ver ou ter
E tudo também o que nunca vai ser
E aquele escuro túnel te suga, não te oportuniza fuga
Apenas suga as flores, quando não elas murcham
Juntos as certezas e incertezas da vida que machucam
E meio resignados e consternados nos desesperamos
E indagamos num grito: que raios de vida é essa em que estamos?