Solitária Contumaz (Com Áudio)

Serei uma eterna romântica;

Embora seja uma solitária contumaz.

Na minha concha, o espaço é limitado;

Feita sob medida, para mim.

Ainda prefiro o meu modo celibatario;

A ter que tolerar as mentiras;

E desculpas esfarrapadas e infantis

de algum pretenso cigano, em

sua malfadada falta de criatividade;

Na tentativa de manter sua conquista,

Sobre meu pobre ser entediado e sem tempo para tudo isto.

O resultado é medonho:

A tal da solidão a dois.

Amar é necessário.

Amo amar!

Porém, cada um no seu quadrado;

Respeitando a inteligência e integridade do outro.

Às vezes, surpreendo-me flutuando

Em sonhos de construção com alguém;

Mas a razão, chama-me à responsabilidade,

e volto à terra rápido.

Ainda prefiro as inspirações,

dos meus versos.

Quem sabe, talvez um dia?

Grace Fares

Pensamento inspirado no poema de Doroni Hilgenberg - Imitando o Poema Cabralino e

No Pensamento da minha amiga Meus momentos (CY) - Silenciosamente.

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Gentil interação do poeta Carlos Rodolfo Stopa

alguma reflexão:

solidão é habitar este [meu] corpo,

levá-lo por aí, como se estivera distante de mim.

É como se, ao ser visto como um estranho,

eu mesmo me estranhasse...

perdendo-me do olhar de quem me olha

- sempre.

Obrigada pela sua gentileza, grande beijo no seu coração Carlos Rodolfo.

Grace Fares
Enviado por Grace Fares em 20/10/2010
Reeditado em 24/01/2011
Código do texto: T2567289
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