Durar...

Caço o elo do sentido

Atrás de uma palavra

Escondemos um rito

Descobrimos nosso sentido

Somos mais um nesse castelo adormecido

As grades deixam nosso rito de passagem em um fio

A real sensação da descoberta

È escrever palavras e deixar velhas retas

Que te deixam na porta dos mesmos hinos

Cantam ao norte e ao Sul desses emaranhado de ritmos

Que cantamos a noite para descobrir no verão

Um frio bate na minha cabeça fria

Entre tantas escolhas sou mais um artista

Que escolhe entre a rima e o sentido

Não sou um pintor mais sim um velho espinho

Que quebra a folha dano sentido a tinta

Não quero parecer surdo

Pois a escrita não me deixa na porta

Entrar a real chance de escolher

Se uma estrofe às vezes está torta

Não me confunda meu caro

A vida não é minha prosa

Que fala aquilo que quer

Mais em cada instante recito a alma

E deixo a minha colher...