PROCURO
Procuro
Depois da janela, está a realidade da vida.
Dentro do túnel da vida, o presente parece nos impor as amarras indeléveis do tempo.
Rumo à lua, minha mente, livre como o salmão que sobe as corredeiras do rio em que nasceu, retorna ao espaço que nos criou.
Fecho os olhos, continuo ouvindo o mundo. Tento me afastar de tudo, mas o mundo permanece ativo em mim.
Fujo para o interior de mim mesmo buscando encontrar o amor, e encontro uma mistura amorfa de sentimentos, de lembranças e de instintos, mas o amor verdadeiro não está lá.
Percebo-me parte humano e parte animal, parte que lá deveria estar e parte que não esperava lá encontrar. Mas não encontrei algumas partes que lá deveriam também estar.
O amor permanece arredio, e como a felicidade não os encontro.
Serei eu o que realmente de mim percebo?
Será que pintei sobre mim um quadro inverídico, e que tem me guiado como verdadeiro?
Fico atordoado com o que encontro, e frustrado com o que acreditava lá encontrar mas não localizo, cada vez que mais fundo em mim navego.
Num instante faz-se alguma luz em minha mente: Se o amor não está em mim, tenho que construí-lo.
Labor, doação consciência, dedicação, ajuda e coragem. Devo lutar para conquistá-lo.
Lutar! Como lutarei? Com suas próprias armas: Caridade. Construção de uma ética pessoal em que a vida como um todo, e a humana em especial sejam o alvo principal. Muito trabalho pela dignificação humana. Entrega. Amizade e coragem de lutar de corpo e alma contra a estrutura social distorcida em que ajudamos a construir, ou que pelo menos nada fizemos para corrigi-la.
A felicidade... Sim a felicidade. Ela virá no momento certo, quando não mais a procurar, quando aceitar que sou pequenino, e que não posso me abster de lutar pela dignidade humana e em especial pela dignidade infantil...
Procuro
Depois da janela, está a realidade da vida.
Dentro do túnel da vida, o presente parece nos impor as amarras indeléveis do tempo.
Rumo à lua, minha mente, livre como o salmão que sobe as corredeiras do rio em que nasceu, retorna ao espaço que nos criou.
Fecho os olhos, continuo ouvindo o mundo. Tento me afastar de tudo, mas o mundo permanece ativo em mim.
Fujo para o interior de mim mesmo buscando encontrar o amor, e encontro uma mistura amorfa de sentimentos, de lembranças e de instintos, mas o amor verdadeiro não está lá.
Percebo-me parte humano e parte animal, parte que lá deveria estar e parte que não esperava lá encontrar. Mas não encontrei algumas partes que lá deveriam também estar.
O amor permanece arredio, e como a felicidade não os encontro.
Serei eu o que realmente de mim percebo?
Será que pintei sobre mim um quadro inverídico, e que tem me guiado como verdadeiro?
Fico atordoado com o que encontro, e frustrado com o que acreditava lá encontrar mas não localizo, cada vez que mais fundo em mim navego.
Num instante faz-se alguma luz em minha mente: Se o amor não está em mim, tenho que construí-lo.
Labor, doação consciência, dedicação, ajuda e coragem. Devo lutar para conquistá-lo.
Lutar! Como lutarei? Com suas próprias armas: Caridade. Construção de uma ética pessoal em que a vida como um todo, e a humana em especial sejam o alvo principal. Muito trabalho pela dignificação humana. Entrega. Amizade e coragem de lutar de corpo e alma contra a estrutura social distorcida em que ajudamos a construir, ou que pelo menos nada fizemos para corrigi-la.
A felicidade... Sim a felicidade. Ela virá no momento certo, quando não mais a procurar, quando aceitar que sou pequenino, e que não posso me abster de lutar pela dignidade humana e em especial pela dignidade infantil...