(Viver, ou quase morrer)
Faz certo sentido perder os sentidos, mergulhar no prazer.
Apalpar o invisível correr o risco de ser ou não ser
Mergulhando átona, beber e não saber esquecer, tentar apagar o desamor com acetona.
Não saber aceitar é quase morrer!
Se fazer de poucos ou muitos, talvez, amigos...
Ignorar os fatos, absorver o abstrato, absolver o instinto, sendo réu, do céu e do querer...
Desatando os laços em problemas subterfúgios, afagando-se em outros abraços, n’outros peitos nos quais mamam para tentar se refazer...
Tentar se reeleger sendo rei ou rainha em outros palácios,
Pode ter a forca como coroa se na “selva de pedra” não saber viver...
E não se rirá, pois à alma estará algemada, na ganância, no quase viver...
Danilo Sousa