(Viver, ou quase morrer)

Faz certo sentido perder os sentidos, mergulhar no prazer.

Apalpar o invisível correr o risco de ser ou não ser

Mergulhando átona, beber e não saber esquecer, tentar apagar o desamor com acetona.

Não saber aceitar é quase morrer!

Se fazer de poucos ou muitos, talvez, amigos...

Ignorar os fatos, absorver o abstrato, absolver o instinto, sendo réu, do céu e do querer...

Desatando os laços em problemas subterfúgios, afagando-se em outros abraços, n’outros peitos nos quais mamam para tentar se refazer...

Tentar se reeleger sendo rei ou rainha em outros palácios,

Pode ter a forca como coroa se na “selva de pedra” não saber viver...

E não se rirá, pois à alma estará algemada, na ganância, no quase viver...

Danilo Sousa

Dansousa
Enviado por Dansousa em 18/10/2010
Reeditado em 18/10/2010
Código do texto: T2562807
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