Fenomalias


Oh! Fatídica espiã cheia de manchas
Subjetiva dos seres...
Espíritos e sentinelas do subconsciente
A quantos mais levará a queda?
Quantos santos ofícios cumprem-se dentro de ti?
Vil criatura!
Substância do sofrimento!
Torpe!
Heterogênea!
Amarga!
Horrenda!
Monótona!
Complexado fenônemo!
De quantas grandezas mais serás capaz?
Oh! Quem sabe!
Em quantos deuses, Jeovás ou sivas oculta tua face cognitiva?
Quantas fenomalias mais ao de vir?
Quantas contrações mais tu irás fazer para expelir teus fetos de horrores?
Que espécie és tu?
Milenária do subsolo!
Verme!
Que rasga com ânsia cósmica tuas vitimas
E depois se ergue tal qual uma ESFINGE UNIVERSAL!



Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
((Augusto dos Anjos))