Mais ouvir e observar, e menos falar
Mais ouvir e observar, e menos falar
A “sabedoria” popular em sua simplicidade costuma afirmar que deus nos deu dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca para que mais ouvíssemos, mais observássemos e menos falássemos.
Creio até ser uma boa assertiva, mas é falha em suas razões.
A evolução, não deus, selecionou os mais bem adaptados, os mais aptos a mais tempo sobreviverem. Com certeza aqueles que melhor se localizassem, ou que com mais acuidade soubessem de onde vem o perigo, ou onde estariam suas presas ou seus predadores, bem como soubessem a que correta distância estivessem, mais sobreviveriam, e assim tinham mais chances de deixarem descendência.
Assim a natureza acabou selecionando naturalmente animais que ouvissem em estéreo (possibilitando melhor perceber a origem dos sons) e também os que vissem em estéreo (permitindo melhor conhecer a distancia, pela visão tridimensional que dois olhos permitem), fossem seus alvos presas ou predadores, aqueles para melhor atacar e estes para melhor se defender.
Assim uma boca só bastava, uma vez que a fala é uma evolução tardia, e não havia nenhuma vantagem evolutiva (para sobrevivência ou para maior reprodução) falar em estéreo. A boca inicialmente tinha funções básicas de permitir a alimentação, ajudar na defesa/ataque e em emitir sons primários.
Por isto temos dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca.
Agora quanto a falar menos, é uma boa proposição.
Jamais deveríamos falar o que pudesse prejudicar, diminuir, ofender ou o que não permita engrandecer a dignidade humana.
Deveríamos falar o que fosse agradável, prazeroso ao espírito humano, o que ajudasse os outros a se encontrarem, e que ajudasse também na dignificação humana.
Para todo o resto, os exemplos são a melhor alternativa.
Mais ouvir e observar, e menos falar
A “sabedoria” popular em sua simplicidade costuma afirmar que deus nos deu dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca para que mais ouvíssemos, mais observássemos e menos falássemos.
Creio até ser uma boa assertiva, mas é falha em suas razões.
A evolução, não deus, selecionou os mais bem adaptados, os mais aptos a mais tempo sobreviverem. Com certeza aqueles que melhor se localizassem, ou que com mais acuidade soubessem de onde vem o perigo, ou onde estariam suas presas ou seus predadores, bem como soubessem a que correta distância estivessem, mais sobreviveriam, e assim tinham mais chances de deixarem descendência.
Assim a natureza acabou selecionando naturalmente animais que ouvissem em estéreo (possibilitando melhor perceber a origem dos sons) e também os que vissem em estéreo (permitindo melhor conhecer a distancia, pela visão tridimensional que dois olhos permitem), fossem seus alvos presas ou predadores, aqueles para melhor atacar e estes para melhor se defender.
Assim uma boca só bastava, uma vez que a fala é uma evolução tardia, e não havia nenhuma vantagem evolutiva (para sobrevivência ou para maior reprodução) falar em estéreo. A boca inicialmente tinha funções básicas de permitir a alimentação, ajudar na defesa/ataque e em emitir sons primários.
Por isto temos dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca.
Agora quanto a falar menos, é uma boa proposição.
Jamais deveríamos falar o que pudesse prejudicar, diminuir, ofender ou o que não permita engrandecer a dignidade humana.
Deveríamos falar o que fosse agradável, prazeroso ao espírito humano, o que ajudasse os outros a se encontrarem, e que ajudasse também na dignificação humana.
Para todo o resto, os exemplos são a melhor alternativa.