Aina, Amanda e Bruna

Aina diz que só namora, se o cara usar terno. Amanda, enquanto não arrumar sua cara metade, vai curtir uns pedaços dela por ai. Bruna diz que amor é como gasolina: custa caro e ela pode usar álcool. E eu, que amo as três, penso num alto executivo para Aina, numa grande caixa de Super Bonder à Amanda e num galante fazendeiro de cana à Bruna. Mas, talvez, o descrédito acumulado delas, nessas coisas do coração, mude e faça a primeira dispensar indefinidamente o Giorgio Armani desse alguém, em nome da sua pele, enquanto a do meio as colas, em nome daquele que, juntas, já traga todas as suas partes. Quanto a última, quem produz álcool, também faz açúcar e ela adora doces.