Estátuas de braços partidos
Estátuas de braços partidos,
Despedaçados como a alma de cada rosto que as representam,
No frio mármore não escondem nada, a não ser , a dor dos feitos mal-feitos, ali esculpidos.
Para onde você olha Monalisa?
Me arrebate contigo para esse olhar,
Quem sabe eu possa parecer tão feliz quanto você, a sorrir, nesse lugar.
Sentimentos picados que voam para o nada e são colados no esquecimento;
Lembranças que a lágrima manchou, e de refaze-las não esperará o tempo.
Esquinas sombrias , nada mais resta da bondade natural do ser humano... oquê ficou?
Estátuas de braços partidos, em honra a quem muitas vezes , digno de honra alguma foi.