Eu, por mim mesmo

Cavaleiro errante em devaneio absoluto.

A qual o solvente afaga a mente e engana o pensar.

Opõe-se, pois in natura já não se faz mais feliz.

Sinapses em diminuta...

“In principium erat verbum”, mas verbos por si só não realizam nada.

Buscando ao menos um pH 7 nessa vida que tanto complicamos.

E o que houve? O que aconteceu? Será Quimera?

Mas a entropia ainda rege as leis da natureza, assustando o verbo e a própria substância.

Por que qualquer ínfimo erro, em minha mente se transforma em um turbilhão.

Sinto-me culpado até por coisas que outros fizeram, coisas de clã ou de divã.

Idéias em excesso, locomotiva sem freio... Tudo lento e previsível, tudo é frágil...

Quando em descrição explana em primeira, quando em oclusão em segunda e no plural...

Uma grande tempestade...

E se oculta até mesmo em palavras, mas que não passa de simples falta de realização!

Não permeando outras possibilidades, é simples e clara a desordem de idéias que dificulta a jornada!

Uma vida de sonhos, imersos em uma mar de entropia

Daniel Martins Lopes
Enviado por Daniel Martins Lopes em 10/10/2010
Reeditado em 10/10/2010
Código do texto: T2548239
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