DÚVIDA
Na duvida do que fazer com o que sobrou de nós
Já não sei, e mergulho em busca da sensatez necessária
Não sei se prossigo na procura, mas se o tempo implacável me tragar?
Na avalanche de acontecimentos que inevitavelmente se apresenta!
E, prossigo na rotina cotidiana, sem teu apoio necessário ,que fazer?
Escolho as noites calmas sem você, para ouvir os conselhos da alma
Que já cansou de discernir o que não consigo aceitar
Hoje ouvi tua voz ao telefone,
Soou como bálsamo nos meus tímpanos sedentos de saudades de tí,
Então tentei prolongar nosso papo, mas me calo e te ouço mais
E quando tentas desligar já inicio outro assunto para que não me deixes
Mas quando desligas me sinto vazia outra vez
Pois já não sei quando irá telefonar!
Desejo tanto compartilhar do seu cotidiano, saber teus planos
Hoje me confessaste que talvez parta e já sinto tua falta,
E não posso pedir que fiques não tenho o direito de interferir nas tuas escolhas!
E um grito inconseqüente de minha alma diz; leva-me contigo, pois sem ti não vivo!