Culpa

Meu corpo reclama a falta de amor...

Judiação... Minha mente também.

Um suicida convicto...

Como não coloco seus valores acima...

O Senhor oferece-me Vida Eterna,

As correntes são fortes...

Tenho me arrastado, apalpando o chão.

Com olhos e cego, o coração vazio...

Esvaziei de Ti... Não sobrou nada,

Não tenho nada, senão começar...

E pedir para que não seja tarde,

Aonde olho existe acusação...

Sinto-me réu no seu juízo,

Advoga-me seu Filho, me tire daqui...

Estou me atolando na lama depressiva,

Só me resta ressurgir como Fênix...

E voar para seu céu azul,

Estou triste Senhor... Precisava escrever.

Desculpa-me todos!

Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 08/10/2010
Reeditado em 08/10/2010
Código do texto: T2545611
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.