Beatitude

Nem um nem outro, algo assim, ao meio...


Esse pensamento em si
É um ato próprio
De um vago gratuito
De um primário inefável
Alucinação é esse olhar
Quais outros nos cercam?
Quais suas palavras?
Uma beatitude mentida
Nada é transmissível assim
Por esse pensamento sem autor
Estou mentindo?
Seria então eu uma droga?
Uma flor do mal?
Ou quem sabe aLUCInação?
Estou destruindo o que eu senti?
Eu não sabia quem eu era
E ainda menos quem eram os outros

Religiosidades vãs!
Quero um café...
Enquanto esse cigarro queima-se no cinzeiro...
[Não sou eu!]
Não é meu!
Vou sorver mais um gole...
BEATITUDE DE PALAVRAS?
Chamarei isso de LIBERDADE!
Liberdade não tem forma
O pensamento pensa-se por si mesmo
Amolda-se!
E independe, de beatitude de palavras!
Serpente Angel
Enviado por Serpente Angel em 08/10/2010
Reeditado em 18/07/2011
Código do texto: T2544305
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