Alma

Alma de poeta, em corpo de homem e de sorriso menino. Lembrando-se mesmo na idade adulta das peraltices da infancia. Envolvente como a névoa da manha a desabrochar sob o colorido da aurora. Xamã de luz e de claridade, que invade a vida e faz feliz todo aquele se dispõe a entregar-se sem reservas. Raio de luz em meio ao escuro e as sombras. Límpida, alva, clara, transparente. Alma que me transporta ao além sem tirar os pés do chão. Alma que me permite ser tanto, ser tanta coisa, sem perder a minha essencial de homem, poeta, menino, peralta, travesso, criança......