Guerreiros

Homens que andam, vagueiam pela noite afora

Feito anjos errantes

Caminhantes homens.

Viajam pela noite, soltos

Absortos dos males e dos perigos que os cercam nas noites.

Caminham sorridentes

(e o ruído de seus risos se fazem estridentes)

pelos bares e pelos becos.

Homens que circulam livremente pela noite sem que nada

Nem ninguém lhes perturbe a calma;

Bebem e cantam e dançam esses homens e ao final

Ao indício do dia que desponta eles partem

Sôfregos, embriagados pelos falsos sorrisos

No silêncio amigo da alvorada que surge.

Homens da noite,

Mágicas criaturas sem dono

De auras douradas e cintilantes

Senhores dos sonhos, magos da rua.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 03/10/2010
Código do texto: T2534905
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