Janelas da alma

Abro as janelas da minha alma, para que me conheçam e saibam quem sou. Não quero que vejam meu rosto, somente meu espírito, cujas feições o tempo não corrompe e a maquiagem não disfarça. Ao me revelar, eu me exponho a todos os julgamentos, ao vento,ao sol, ao amor e ao ódio. Enquanto escrevo, eu me revelo sem que vejam meu rosto. Mas conhecerão minhas dores e meus medos, que eu revelarei sem temores. Que entrem, conheçam-me e me chamem do que quiserem. Serei sincera e não me esconderei. Quem me amar, será bem-vindo. Quem me odiar, eu não odiarei.