Parafraseando o nada

Parecia tão perto. Mas tanto que tinha medo de se aproximar, talvez, já com a ideia do real distanciamento.

Se conseguisse tocar em um dos “galhos”, ficaria satisfeita?; se voasse até seu “topo”, mergulharia?; soltaria qualquer que fosse o sentimento, apenas por dizer que experimentou?; ou parafrasearia todo conjunto com qual já havia lidado?

Uma partida de xadrez. Medo. Movimentos. Um único erro: xeque! Derrubado do seu campo de concentração. Aguentaria por muito tempo? Agiria impulsivamente?

Casas brancas e pretas. Visões coloridas. Seres incolores. Entretanto, de tanto misturar, viraria mais incolor ou colorido?

Mas a dama estava posicionada. Sabia muito bem. Não! Não sabia. Absolutamente nada. Tantos “tudos” e uma resolução um pouco insana de nadas.

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 29/09/2010
Reeditado em 15/05/2013
Código do texto: T2526870
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