Devaneio efêmero
Devaneio efêmero
Em decúbito sobre a grama, o olhar fitado no céu estrelado, um plenilúnio resplandecente.
No ermo do momento, um súbito pensamento, a terna imagem tua, a comoção da minha vida.
Na face uma efusão delirante, nos lábios um clamor debalde, que se desfazia no espaço vazio.
No olhar um planger, lágrimas rolando no rosto lívido.
No corpo uma libido intensa, uma mescla de sentimento e desejo. Mas tudo era um devaneio efêmero.
Onde estas?
Porque me deixas tão carente?
Será que só existe na minha utopia!